.Guarani é bicampeão brasileiro
Se for somado título inédito de 1978 e a Taça de Prata
Campinas, SP, 16 (AFI) - A Confederação Brasileira de Futebol, numa atitude inteligente, resolveu homologar Campeões do Brasil os clubes que conquistaram um título nacional antes do Campeonato Brasileiro da Série A.
Essa medida serviu ressuscitar os títulos do Santos e Palmeiras, e também do Guarani, Campeão Brasileiro da Taça de Prata.
"Ah, na época a Taça de Prata era considerada Segunda Divisão, ou seja, Série B", diria Zaiman de Brito Franco.
Não interessa! Se eu disputar e vencer um campeonato de boxe amador brasileiro, ou um torneio de tênis nacional, ou um torneio de futebol também nacional, não importanto a categoria, eu não serei CAMPEÃO BRASILEIRO?
Aceitem ou não, engulam ou não, o Guarani foi duas vezes campeão brasileiro: Taça de Prata e Taça de Ouro. Só não obteve a TRIPLICE COROA, no ano passado, honraria que clube brasileiro nenhum possui, porque o técnico Luciano Dias, apoiado por uma diretoria horrível, conseguiu perder o Título Brasileiro da Série C, estão lembrados?
MANUEL CARLOS TEIXEIRA PAIVA
Tai um jovem bugrino que chora a situação do Guarani. Quando menino, Manuel Carlos viu seu pai, Manuel Marques Paiva, cheio de dinheiro com a venda da Doces Campineira, salvar o Guarani da falência. Paiva quitou as dívidas mais importantes, montou um time com mais de 20 jogadores com dinheiro do próprio bolso e, descontente com o meio voltou para a vida empresarial, deixando tudo nas mãos do Leonel Martins de Oliveira, que ele tirou da diretoria social e o transformou em vice-presidente.
Como o Guarani possuia uns cinco jogadores somente, Paiva, com dinheiro do próprio bolso foi às compras e trouxe: Tobias, Miranda, Tarcísio, Bezerra, Milton, Hélio Giglioli, Parada, Zé Roberto, Osvaldo, muitos outros atletas e mais o técnico Aparecido, primeiro treinador brasileiro formado em Educação Física.
O Paiva investiu muito no Departamento Amador onde Clarindo Constatino Godê, o descobridor de talentos, revelou os maiores craques do clube. Depois, Godê, dispensado pelo Leonel, foi para a Portuguêsa de Desportos e lá revelou para o futebol brasileiro mais de uma dezena de craques, dentre eles, Ivair e Dener, este morto tragicamente num acidente no Rio de Janeiro.
Mas, eu estava falando do MANUEL CARLOS TEIXEIRA PAIVA, que ainda mantém o camarote da família no Brinco de Ouro, e o Título de Sócio. Diga-se, ele é sócio, mas, não é sócio. Eu explico: depois de passar uma temporada de estudos em Portugal, Manuel foi até a tesouraria do Bugre para colocar as mensalidades em ordem.
Surpreso, foi informado que o título havia sido cancelado por falta de pagamentos, mesmo ele não tendo sido notificado. Ninguém do Clube se dignou ouvir suas explicações, nem a cria do seu pai, o presidente Leonel.
- "Então eu compro outro título", disparou Manuel.
- "As vendas de títulos estão suspensas!" falou em tom grave o funcionário da agremiação.
Não quero questionar o fato do Manuel ser filho de um dos melhores presidentes do Guarani. Também não quero falar das centenas de camisas oficiais do Guarani que ele já distribuiu em Lisboa, onde tem grande família, centenas de amigos, e o título de sócio do Futebol Clube do Porto.
Quero saber se é legal o presidente bugrino, sozinho, determinar o que pode e o que não pode. E o Conselho Deliberativo, onde fica nessa história? É vaquinha de presépio? Ou tudo é armado para dificultar o aparecimento de chapas para concorrer na próxima eleição?
O Clube que vai completar cem anos e que deveria ser administrado como empresa, não tem, sequer, um elemento que fala inglês. Fiquei sabendo que a autuação sofrida com a Fifa, só aconteceu depois de duas mensagens recebidas serem atiradas ao lixo porque ninguém sabia ler a mensagem escrita em inglês. Você acredita nisso?
Como presente de Natal, se posso, quero pedir ao Bom Velinho que abra os caminhos da boa administração para o Guarani.
fauzikanso@terra.com.br
Essa medida serviu ressuscitar os títulos do Santos e Palmeiras, e também do Guarani, Campeão Brasileiro da Taça de Prata.
"Ah, na época a Taça de Prata era considerada Segunda Divisão, ou seja, Série B", diria Zaiman de Brito Franco.
Não interessa! Se eu disputar e vencer um campeonato de boxe amador brasileiro, ou um torneio de tênis nacional, ou um torneio de futebol também nacional, não importanto a categoria, eu não serei CAMPEÃO BRASILEIRO?
Aceitem ou não, engulam ou não, o Guarani foi duas vezes campeão brasileiro: Taça de Prata e Taça de Ouro. Só não obteve a TRIPLICE COROA, no ano passado, honraria que clube brasileiro nenhum possui, porque o técnico Luciano Dias, apoiado por uma diretoria horrível, conseguiu perder o Título Brasileiro da Série C, estão lembrados?
MANUEL CARLOS TEIXEIRA PAIVA
Tai um jovem bugrino que chora a situação do Guarani. Quando menino, Manuel Carlos viu seu pai, Manuel Marques Paiva, cheio de dinheiro com a venda da Doces Campineira, salvar o Guarani da falência. Paiva quitou as dívidas mais importantes, montou um time com mais de 20 jogadores com dinheiro do próprio bolso e, descontente com o meio voltou para a vida empresarial, deixando tudo nas mãos do Leonel Martins de Oliveira, que ele tirou da diretoria social e o transformou em vice-presidente.
Como o Guarani possuia uns cinco jogadores somente, Paiva, com dinheiro do próprio bolso foi às compras e trouxe: Tobias, Miranda, Tarcísio, Bezerra, Milton, Hélio Giglioli, Parada, Zé Roberto, Osvaldo, muitos outros atletas e mais o técnico Aparecido, primeiro treinador brasileiro formado em Educação Física.
O Paiva investiu muito no Departamento Amador onde Clarindo Constatino Godê, o descobridor de talentos, revelou os maiores craques do clube. Depois, Godê, dispensado pelo Leonel, foi para a Portuguêsa de Desportos e lá revelou para o futebol brasileiro mais de uma dezena de craques, dentre eles, Ivair e Dener, este morto tragicamente num acidente no Rio de Janeiro.
Mas, eu estava falando do MANUEL CARLOS TEIXEIRA PAIVA, que ainda mantém o camarote da família no Brinco de Ouro, e o Título de Sócio. Diga-se, ele é sócio, mas, não é sócio. Eu explico: depois de passar uma temporada de estudos em Portugal, Manuel foi até a tesouraria do Bugre para colocar as mensalidades em ordem.
Surpreso, foi informado que o título havia sido cancelado por falta de pagamentos, mesmo ele não tendo sido notificado. Ninguém do Clube se dignou ouvir suas explicações, nem a cria do seu pai, o presidente Leonel.
- "Então eu compro outro título", disparou Manuel.
- "As vendas de títulos estão suspensas!" falou em tom grave o funcionário da agremiação.
Não quero questionar o fato do Manuel ser filho de um dos melhores presidentes do Guarani. Também não quero falar das centenas de camisas oficiais do Guarani que ele já distribuiu em Lisboa, onde tem grande família, centenas de amigos, e o título de sócio do Futebol Clube do Porto.
Quero saber se é legal o presidente bugrino, sozinho, determinar o que pode e o que não pode. E o Conselho Deliberativo, onde fica nessa história? É vaquinha de presépio? Ou tudo é armado para dificultar o aparecimento de chapas para concorrer na próxima eleição?
O Clube que vai completar cem anos e que deveria ser administrado como empresa, não tem, sequer, um elemento que fala inglês. Fiquei sabendo que a autuação sofrida com a Fifa, só aconteceu depois de duas mensagens recebidas serem atiradas ao lixo porque ninguém sabia ler a mensagem escrita em inglês. Você acredita nisso?
Como presente de Natal, se posso, quero pedir ao Bom Velinho que abra os caminhos da boa administração para o Guarani.
fauzikanso@terra.com.br
