segunda-feira, 15 de novembro de 2010

E SEGUE A VIDA APÓS 69/70

A separação da banda mesmo contra a vontade de Paul McCartney foi mais por motivos de individualidades,e,lógicamente os caras precisavam curtir a vida.Precisavam de descanso.Sei como é isso.
Mesmo sob aplausos e conta bancária estufada,se não der um tempo o musico fica pirado,principalmente de um quilate de um Beatle e alguns outros fenomenais.Será que qualquer um teria coragem em ser um Beatle e passar quase uma década da vida entre shows diários,e responsabilidade de inovar a cada dia?É difícil.
Ser um Beatle,ou um Elvis não era fazer por dinheiro.Era uma missão a ser cumprida.O dinheiro era uma consequencia(como pregava Beto Carrero) do trabalho e do talento do artista.
Muitos talentósos mórrem sem serem conhecidos e reconhecidos.No youtube achamos muitos artistas de verdade que sequer tiveram chances na vida ,hoje promíscua e enfadonha, de mostrar seu trabalho.É triste isso mas, é assim a vida.Talvez se não fosse Brian Epstein,nunca teriamos ouvido nada a respeito dos Beatles.
É um mundo cruel..
Quer um exemplo?
Campinas é uma cidade que costuma queimar seus artistas ainda vivos e no auge da criatividade.
Carlos Gomes,hoje tão decantado maestro,quando ainda residindo em Campinas e jovem na época,teve que engolir muitos sapos,cujos sapos invejósos o aconselhavam a ser apenas alfaiate e não se meter com musica pois,não teria futuro alí.Campinas é assim até hoje.Preferem endeusar o quê é de fóra ou Sandy e Jr.(prá mim,artistas sem nenhum talento nem criatividade) do quê garimparem muitos artistas excelentes que a cidade possui mas são garimpados por pessoas de São Paulo e Rio.
Voltando aos Beatles,cada um seguiu seu caminho.O Paul é que ficou mais "Caxias" musicalmente.Seus primeiros trabalhos individuais ainda tinham a cara dos Beatles.